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Quem são os curadores do Edital Natura Musical 25/26

Fernanda Takai_crédito Fabiana Figueiredo Um dos momentos aguardados pelo mercado musical, o Edital Natura Musical anuncia os 10 curadores responsáveis por recomendar para a marca os projetos que serão patrocinados ao longo de 2025 e 2026. Em um processo único, que vem se desenvolvendo e aprimorando nestes 20 anos de atuação da plataforma Natura Musical, os curadores avaliam individualmente os projetos inscritos e depois decidem em coletivo os projetos que serão contemplados com o patrocínio para execução até 2026. Entre abril e maio deste ano, o Edital Natura Musical recebeu quase 3 mil inscrições (2.773), sendo 2271 no Edital Nacional e destes, 125 vindos da região Amazônica. Nos regionais, a Bahia teve 184 inscritos, Minas Gerais fechou com 185 inscritos e o Pará, com 89. "A cada edição a curadoria se renova. Temos o cuidado de reunir um time composto por profissionais da música - jornalistas, produtores, músicos ou executivos do mercado, que já circularam, que estão atentos ao que está acontecendo e que permanecem abertos à escuta de novos artistas e projetos. Acreditamos que essa pluralidade de vozes com diferentes trajetórias e vindos de diversas regiões do país enriquece muito o processo de escolha dos projetos e nos traz mais profundidade sobre as múltiplas cenas musicais do Brasil”, pontua Julia Ceschin, Head da Marca Natura e Marketing Estratégico Brasil. Neste ano, o time será composto pelos jornalistas Adriana Couto (SP) e Ariel Fagundes (RS), pelo músico e produtor Barro (PE), pela cantora Fernanda Takai (MG), pelo músico e produtor musical Gustavo Ruiz (SP), pela executiva Monica Brandão (RJ) que atua como diretora de A&R na Altafonte Brasil, pela cantora Patrícia Bastos (AP), pelo músico e produtor musical Rafa Dias (BA), pela cantora Raidol (PA) e pelo rapper Rincón Sapiência (SP). Fotos dos curadores Nesta edição, a Natura disponibilizará R$ 7 milhões que serão distribuídos no Edital Nacional (R$ 4 milhões), sendo que 20% dos projetos contemplados serão da região Amazônica, além dos editais regionais no Pará (R$ 1 milhão via lei Semear), na Bahia (R$ 1 milhão via lei FazCultura) e em Minas Gerais (R$ 1 milhão via via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais - LEIC). Raio x dos curadores Adriana Couto é uma das jornalistas de cultura mais premiadas do país. Atua no audiovisual há mais de 20 anos com passagens pela Sesc TV, Canal Futura, TV Record, TV Globo e Rádio CBN. Atualmente é apresentadora do Programa Metrópolis e repórter especial na TV Cultura, colunista de cultura da Rádio NovaBrasil FM e criadora e apresentadora do PodCast Mais Preta, sobre memórias negras conectadas à música preta brasileira. Em 2024, figurou na lista dos cinco jornalistas negros mais admirados do Brasil, segundo votação do site Jornalistas e Cia. Ariel Fagundes é jornalista, pesquisador musical, fotógrafo e documentarista, Especialista em Canção Popular pela FASM, Mestrando em Culturas e Identidades Brasileiras pela USP, com mais de 15 anos de atuação no jornalismo cultural impresso, digital e audiovisual. Barro é um dos representantes da nova música produzida em Pernambuco. Cantor, compositor, produtor musical e diretor criativo, já foi indicado duas vezes ao Grammy Latino (2021 e 2023) — como artista e como produtor. Com três álbuns lançados, ele já se apresentou nos principais palcos e festivais do Brasil e realizou turnês internacionais na Itália, Espanha, Bélgica e Portugal. Barro é também doutor em comunicação, além de professor e pesquisador no departamento de comunicação da UFPE, onde leciona nas áreas de música, áudio, arte e tecnologia. Fernanda Takai é cantora, compositora e escritora. Vocalista da banda mineira Pato Fu há 33 anos, há 16 lançou-se numa carreira solo com repercussão nacional e internacional, chegando a gravar um CD de inéditas com o guitarrista Andy Summers (The Police), em 2012. Lançou 21 álbuns e 9 DVDs. Tem 5 Discos de Ouro. Artista multi-premiada pela APCA, Grammy Latino, MTV Brasil, Multishow, Revista Bravo!, Prêmio da Música Brasileira, entre outros. Tem 5 livros publicados (Panda Books, Cobogó, SESI e WMF Martins Fontes) e conquistou um prêmio Jabuti com o livro digital “O Cabelo da Menina”. É diretora da UBC (União Brasileira de Compositores) desde 2023. Gustavo Ruiz começou sua carreira musical no final dos anos 90 tocando com Itamar Assumpção. Nos anos 2000, como instrumentista, participou da cena musical paulistana tocando com Donazica, Trash Pour 4, Mariana Aydar, Junio Barreto, Banda Glória, entre outros. Tocou com Vanessa da Mata por 5 anos, com quem gravou dois discos. Produziu 5 discos de sua irmã, Tulipa Ruiz, e esta parceria lhes rendeu prêmios como o Grammy Latino (Dancê/2015), APCA e Multishow e recebeu nova indicação ao Grammy pelo disco Habilidades Extraordinárias. Com Liniker, ele produziu Índigo Borboleta Anil, vencedor do Grammy Latino 2022 e CAJU, vencedor do Prêmio Multishow 2024 e Prêmio da Música Brasileira. Monica Brandão é especialista em marketing e comunicação e atua na indústria da música há mais de 23 anos. Começou sua carreira na gravadora Sony Music, onde ficou por 9 anos. Depois, durante 13 anos, desenvolveu as áreas de música dos canais Multishow, BIS e Globoplay. Desde 2023 atua como Head de A&R da Altafonte Brasil, atuando diretamente no desenvolvimento de carreira dos artistas do casting da distribuidora, investindo em novos talentos e gêneros, promovendo conexões artísticas e criando projetos originais. Em 2024, foi promovida a Country Manager, cuidando de toda a operação da distribuidora no país. Desde 2019, atua como co-curadora do Festival Sarará, de Belo Horizonte, sendo uma das responsáveis pela curadoria do line-up. Patrícia Bastos é cantora brasileira que traz em sua trajetória de mais de 25 anos seis álbuns lançados, além do DVD Eu sou caboca. Entre turnês que foram do norte ao sul do Brasil e Portugal, Patrícia se destaca pelo som pautado na pesquisa dos ritmos amazônicos. Uma pesquisa que destaca compositores, dialetos, vivências e sotaques. Com Eu sou caboca, Patrícia ganhou o prêmio Pixinguinha 2009 da FUNARTE; com Zulusa, ganhou o 25° Prêmio da Música Brasileira nas categorias Melhor Cantora Regional e Melhor Álbum Regional e o álbum do ano pelo jornal O Estadão. Já com Batom Bacaba, foi indicada ao 18° Grammy Latino. Rafa Dias é fundador e produtor musical do grupo Àttøøxxá. Já produziu para grandes nomes como Anitta, Major Lazer, Ludmilla, Thiaguinho, Céu, Luedji Luna, Carlinhos Brown e Psirico. Rdd se destaca na cena musical misturando técnicas de produção da música eletrônica e hip hop/trap ao som do pagodão, e outros ritmos afro-brasileiros. Sua faixa de maior destaque foi a coprodução em “Me Gusta” (anitta, cardi b & myke towers). Em 2023, recebeu uma indicação ao Grammy Latino na pela música "Da Favela Pro Asfalto” e em 2025, ganhou o Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor lançamento – reggae, pela produção da faixa “Coração Âncora", gravado por Céu. Raidol é uma artista não binária amazônida, além de produtora cultural. Seu trabalho tem timbres orgânicos comuns à música paraense e aos terreiros de umbanda, além de guitarras suingadas e beats envolventes, trazendo um viés pop irresistível e uma autenticidade peculiar, criando assim um novo pop paraense, moderno e conectado ao que toca no país. Foi contemplada pelo Edital Natura Musical 2021, pelo qual lançou seu disco de estreia, Mandinga. No ano passado, foi indicada ao Prêmio Multishow e está confirmada no line-up do festival The Town. Rincon Sapiência é um dos maiores nomes do rap nacional, reconhecido por unir ritmos afro-brasileiros, poesia afiada e crítica social em sua obra. Desde 2000, transformou experiências da periferia paulistana em versos marcantes, lançando hits como “Ponta de Lança (Verso Livre)” e álbuns elogiados pela crítica. Seu primeiro disco, Galanga Livre (2017), recebeu os prêmios Multishow de Melhor Produção Musical, Melhor Capa, foi eleito Revelação do Ano e entrou na lista dos melhores álbuns da APCA, além de render a ele o título de Artista do Ano pela mesma associação e o Prêmio Bravo! de Cultura. Em 2019, lançou o aclamado Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps, reafirmando sua força como compositor, produtor e performer. Histórico Natura Musical Natura Musical é a plataforma cultural da Natura que desde 2005 valoriza a música como um veículo de bem estar, conexão e transformação pessoal e coletiva. Já são mais de R$200 milhões investidos em 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que revelam a pluralidade da nossa cultura. Apenas em 2024, a plataforma fomentou mais de 40 projetos artísticos, entre novos álbuns, EPs, álbuns visuais e festivais. Alguns dos mais representativos compositores e intérpretes da nova geração já foram patrocinados pela plataforma, como Russo Passapusso, Djuena Tikuna, Emicida, Juçara Marçal, Rico Dalasam, Letrux, entre outros. Ao mesmo tempo, a plataforma apoia projetos emblemáticos de ícones da música brasileira: é o caso de João Donato, com “Serotonina”, Elza Soares, com “A Mulher do Fim do Mundo”, Dona Onete, com “Rebujo”, por exemplo. Em 2017, como uma forma de ampliar seu impacto, Natura Musical expandiu a sua atuação, inaugurando a Casa Natura Musical. Em oito anos de atuação, já passaram pelo palco mais de 400 artistas, que representam toda a diversidade da música brasileira, em mais de 140 shows no ano. Além disso, expandiu a frente de parcerias com festivais espalhados pelo país e festejos populares, fomentando as cenas locais e ampliando a criação e expansão de público.
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