Projeto de iniciativa cidadã revitaliza canteiros urbanos abandonados de Salvador
No próximo sábado, dia 12 de maio, às 10h, o projeto CANTEIROS
COLETIVOS, uma iniciativa cidadã, começa a fase do plantio do canteiro piloto,
localizado no viaduto da Av. Padre Feijó, no Canela (ao lado do laboratório Bom
Exemplo). Iniciado em fevereiro deste ano, o projeto tem o objetivo de mapear e
revitalizar canteiros urbanos degradados em vários bairros da cidade,
especialmente aqueles que acabaram virando depósito de entulho e lixo. O
canteiro em questão, situado na Av. Padre Feijó, passou por dois processos de
limpeza com a retirada de muito resíduo jogado irregularmente em terreno
público. Todo o trabalho tem sido feito por moradores de Salvador mobilizados
para melhorar o cenário de sua cidade com as próprias mãos.
O canteiro piloto serve como uma das entradas da UFBA Canela (Faculdade
de Educação/Sala de Arte) e também como passagem para alunos e professores da
universidade. Desde fevereiro, tem passado por intervenções que vão de reuniões
de planejamento do projeto à limpeza do espaço. Para cada ação, o grupo busca
apoio na prefeitura (coleta de lixo e entulho), na UFBA (espaço para conversar
com a comunidade), empresas de tinta (doação de materiais para intervenção
artística nos muros), instituições envolvidas com criação de mudas de plantas
(doação de plantas para o canteiro), entre outras necessidades pontuais - além
de contar com a força-tarefa dos próprios participantes nas visitas ao
canteiro, no desenho da planta do projeto, no convite aos artistas que farão as
intervenções, na captação de material, na criação da logomarca, na promoção da
limpeza do espaço etc. O principal objetivo do projeto é que a comunidade ao
redor do canteiro em questão seja sempre a grande mobilizadora da revitalização
e da manutenção do espaço.
No fim de maio, moradores e estudantes (inclusive de arquitetura),
empresas da região, grafiteiros e outros artistas devem participar do grande
evento, que combina a segunda fase do plantio com as intervenções artísticas
nos muros e nas escadarias do espaço. “A ação, que começa em apenas um
canteiro, pode parecer pequena e isolada, mas acreditamos que possa contagiar
os soteropolitanos com a ideia de que, quando queremos, podemos melhorar nossa
cidade por nós mesmos, e ocupá-la da maneira que merece, sem medo e sem
abandono”, afirma a coordenadora do projeto Débora Didonê.
Visite os Canteiros Coletivos no Facebook:
Divulgue o link do evento: